um-ponto-de-fuga-banner

sábado, 16 de abril de 2005

Solidão

A solidão é o preço que temos de pagar por termos nascido neste período moderno, tão cheio de liberdade, de independência e do nosso próprio egoísmo.
Soseki, Pobre Coração dos Homens

Morrem cedo aqueles a quem os deuses amam

Image hosted by Photobucket.com

Tateando o espaço na sua demonstração da Arquitetura Orgânica
Frank Lloyd Wright, 1867-1959.

Wright never retired; he died on April 9, 1959 at the age of ninety-two in Arizona. He was interred at the graveyard at Unity Chapel (which is considered to be his first building) at Taliesin in Wisconsin. In 1985, Olgivanna Wright passed away, and one of her wishes was to have Frank Lloyd Wright's remains cremated and the ashes placed next to hers at Taliesin West. Amid much controversy, this was done. The epitaph at his Wisconsin grave site reads: "Love of an idea, is the love of God".
Morrem cedo aqueles a quem os deuses amam.
Este, é talvez o Aforismo, que maior perplexidade, pela incapacidade historicamente comprovada de constituir uma generalização das figuras de relevo mundial.
Frank Lloyd Wright, é para muitos o maior Arquiteto do século passado, ombreando com figuras como Le Corb, Mies e Louis Kahn, o auge da sua maturidade Artística é pontuado pelo Museu Guggenheim em New York, projetado no fim da sua vida e inaugurado a título póstumo.

O traço comum na carreira/vida de todos estes Arquitetos:

-Viveram mais de 70 anos (no caso de F.L.W., mais de 90)
-As melhores obras foram realizadas no fim da vida.

Não é intenção do post, retomar a discussão, em torno da maturidade das obras em proporção com a idade dos projetistas, que pula em muitos blogs, mas sim condenar ao degredo e ao ridículo, o Aforismo acima citado a desbarato.

7 New architectural wonders of the world

Image hosted by Photobucket.com


Rem Koolhaas, Seattle Public Library

Magazine ranks 7 new architectural wonders of the world
Travel and the Arts

NEW YORK -- Architectural triumphs in Chicago, Seattle, London, Germany and Japan have made it on to Conde Nast Traveler's list of the "new seven wonders of the world."

The magazine's April issue honors Millennium Park in Chicago with two spots on the list -- one for Cloud Gate, a stainless steel sculpture that reflects the viewer, the park and the city, and the other for Frank Gehry's footbridge spanning Columbus Drive, connecting the outdoor amphitheater and Grant Park.

Also on the list are:

A 40-story London building, located at 30 St. Mary Axe, affectionately nicknamed "The Gherkin," a reference to its unusual curved structure. A steel lattice built atop the reflective glass exterior makes it look like the tower is wrapped in ribbons of black and silver diamonds.

The Matsumoto Performing Arts Center, two hours east of Tokyo, where walls of undulating concrete feature handcut windows, shaped like the holes in Swiss cheese and designed to bring to mind the region's abundant snowfall.

The Seattle Public Library, a light-filled glass cathedral with a honeycomb mesh exterior. The building offers sweeping views of the city and four floors are arranged in a gently sloping spiral so visitors can move between levels without stairs or elevators.

A fashion palace in Tokyo's high-end Ginza district for Dior couture. The five-story glass box has white acrylic panels that flow like fabric on a skirt.

The Langen Foundation art galleries outside Dusseldorf, Germany, which consist of two distinct structures -- Japanese works on display in a concrete block enveloped in glass, surrounded by a reflecting pool, and European works in underground concrete galleries that are intended to remind visitors of the classified NATO missile site once housed here.


in Archinect.com

quinta-feira, 14 de abril de 2005

Lucian Freud

Este é um dos maiores Pintores vivos que por acaso é o Neto de Sigmund Freud.

Tal como o seu avô, ele é um perscrutador de almas!

I want paint to work as flesh... my portraits to be of the people, not like them. Not having a look of the sitter, being them ... As far as I am concerned the paint is the person. I want it to work for me just as flesh does.

I could never put anything into a picture that wasn't actually there in front of me. That would be a pointless lie, a mere bit of artfulness.

The painting is always done very much with [the model's] co-operation. The problem with painting a nude, of course, is that it deepens the transaction. You can scrap a painting of someone's face and it imperils the sitter's self-esteem less than scrapping a painting of the whole naked body.

I don't want any colour to be noticeable... I don't want it to operate in the modernist sense as colour, something independent...Full, saturated colours have an emotional significance I want to avoid.

Since the model he so faithfully copies is not going to be hung up next to the picture ... it is of no interest whether it is an accurate copy of the model. Whether it will convince or not, depends entirely on what it is in itself, what is there to be seen. The model should only serve the very private function for the painter of providing the starting point for his excitement. The picture is all he feels about it, all he thinks worth preserving of it, all he invests it with. If all the qualities which a painter took from the model for his picture were really taken, no person could be painted twice.

The aura given out by a person or object is as much a part of them as their flesh. The effect that they make in space is as bound up with them as might be their colour or smell ... Therefore the painter must be as concerned with the air surrounding his subject as with the subject itself. It is through observation and perception of atmosphere that he can register the feeling that he wishes his painting to give out.

Image hosted by Photobucket.com

quarta-feira, 13 de abril de 2005

Existencialismo de Sartre

A existência precede a essência
Quando concebemos um Deus criador, esse Deus identificamos quase sempre como um artífice superior; e qualquer que seja a doutrina que consideremos, trate-se duma doutrina como a de Descartes ou a de Leibniz, admitimos sempre que a vontade segue mais ou menos a inteligência ou pelo menos a acompanha, e que Deus, quando cria, sabe perfeitamente o que cria.

Assim, o conceito do homem, no espírito de Deus, é assimilável ao conceito de um corta-papel no espírito do industrial; e Deus produz o homem segundo técnicas e uma concepção, exactamente como o artífice fabrica um corta-papel segundo uma definição e uma técnica. Assim, o homem individual realiza um certo conceito que está na inteligência divina.

No século XVIII, para o ateísmo dos filósofos, suprime-se a noção de Deus, mas não a ideia de que a essência precede a existência. Tal ideia encontramo-la nós um pouco em todo o lado: encontramo-la em Diderot, em Voltaire e até mesmo num Kant. O homem possui uma natureza humana; esta natureza, que é o conceito humano, encontra-se em todos os homens, o que significa que cada homem é um exemplo particular de um conceito universal - o homem; para Kant resulta de universalidade que o homem da selva, o homem primitivo, como o burguês, estão adstritos à mesma definição e possuem as mesmas qualidades de base. Assim, pois, ainda aí, a essência do homem precede essa existência histórica que encontramos na natureza. (...)

O existencialismo ateu, que eu represento, é mais coerente. Declara ele que, se Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito, e que este ser é o homem ou, como diz Heidegger, a realidade humana.

Que significará aqui o dizer-se que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque primeiramente não é nada. Só depois será alguma coisa e tal como a si próprio se fizer. Assim, não há natureza humana, visto que não há Deus para a conceber.

O homem é, não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência, como ele se deseja após este impulso para a existência; o homem não é mais que o que ele faz. Tal é o primeiro princípio do existencialismo. É também a isso que se chama a subjectividade, e o que nos censuram sob este mesmo nome. Mas que queremos dizer nós com isso, senão que o homem tem uma dignidade maior do que uma pedra ou uma mesa? Porque o que nós queremos dizer é que o homem primeiro existe, ou seja, que o homem, antes de mais nada, é o que se lança para um futuro, e o que é consciente de se projectar no futuro. (...)


Mas se verdadeiramente a existência precede a essência, o homem é responsável por aquilo que é. Assim, o primeiro esforço do existencialismo é o de pôr todo homem no domínio do que ele é e de lhe atribuir a total responsabilidade da sua existência. E, quando dizemos que o homem é responsável por si próprio, não queremos dizer que o homem é responsável pela sua restrita individualidade, mas que é responsável por todos os homens.
A existência precede a essência, Jean-Paul Sartre

Inauguração Da Casa Da Música

Image hosted by Photobucket.com

Com Pompa e Circunstância... amanhã é dia SIM, na Invicta, embora a boa disposição, não será apanágio comum a todas as almas Portuenses.

O QUE SERÁ QUE ESTE SENHOR TEM A DIZER ACERCA DISTO?
Image hosted by Photobucket.com

terça-feira, 12 de abril de 2005

Air Comodity

Image hosted by Photobucket.com

Rem Koolhaas Ganha Prémio Mies V.D.R.

Rem Koolhaas, foi o feliz indigitado para o famigerado prémio, com o sua Embaixada da Holanda em Berlim, entre a lista de possíveis laureados constava Souto Moura, com o seu não menos emblemático, Estádio de Braga, que ficou-se pelo 2º lugar, para o próximo ano, se a linha de laureados descarrilar dos Arquitectos da Imagem, então talvez os títulos mais elevados sejam entregues ao S.M.

Embaixada da Holanda, Berlim, Alemanha
Image hosted by Photobucket.com

Image hosted by Photobucket.com

domingo, 10 de abril de 2005

As Mulheres

As mulheres podem tornar-se facilmente amigas de um homem; mas, para manter essa amizade, torna-se indispensável o concurso de uma pequena antipatia física.
Wilhelm Nietzsche , Humano, Demasiado Humano

Cedric Gracia "One Hand" Sequencial Jump

Image hosted by Photobucket.com