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sábado, 16 de julho de 2005

No Logo ®

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Telemóveis state-of-the-art, que vos dão a ubiquidade da informação, clínicas body building, fitness, clearasil na adolescência, compostura e higiene, perder a personalidade em carros e indumentária, estar up-to-date por tudo o que é moda, vida nocturna, discos, filme da semana, romarias ao shopping...
Já vimos que a Hipocrisia patética do "fait divers" por meio das comunicações de massa, exalta com todos os sinais da catástrofe (mortes, assassinos, violações, revolução) a quietude da vida quotidiana. Semelhante redundância patética dos sinais pode ler-se em toda a parte: exaltação dos extraordinariamente jovens e dos provectos em idade, emoção colectiva perante casamentos de sangue azul, hino dos "mass média" ao corpo e a sexualidade, assiste-se em toda a parte à desagregação histórica de certas estruturas que, sob o signo do consumo, festejam de alguma maneira e simultaneamente o seu desaparecimento real e a sua ressurreição caricatural. Os velhos encontram-se sós, fora da circulação? Promove-se o enternecimento colectivo pela velhice. E, de maneira mais ainda clara: enaltece o corpo à medida que se atrofiam as respectivas possibilidades reais, sendo cada vez mais acossado pelo sistema de controlo e de constrangimentos urbanos, profissionais e burocráticas.
Jean Baudrillard, A Sociedade de Consumo

quarta-feira, 13 de julho de 2005

It´s all In Your Fingers

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