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sexta-feira, 27 de maio de 2005

Anacrónico!

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Foi em 1958, que o pavilhão Philips foi construído para a feira de Bruxelas, estrutura de carácter não perene, de enfoque no audiovisual, que seria desmantelada posteriormente, fica na memória (ou não) pelo edifício de Le Corbusier (em conjunto com Arquiteto/Músico Grego Xenakis), elaborado no fim da sua vida, que menos atenção merece por parte dos Arquitetos.
Como a maioria dos edifícios de Le Corbusier, o contraste com a envolvente é anacrónico, as roupagens 50´s são um espelho antónimo do edifício, falta aqui o habitual carrinho, o espírito da máquina, que confere o ar de modernidade as obras de Le Corb!

quinta-feira, 26 de maio de 2005

Terrorist Activity

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terça-feira, 24 de maio de 2005

Se7en

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Produção trampolim para a carreira de David Fincher, que se transformou também num dos filmes de Culto dos anos 90. Contra-óbvio e com desfecho de murro no estômago, imagem de marca que grassa na maioria dos filmes de Fincher, tem aqui a encarnação mais sórdida e bem conseguida. A película é de forma pouco óbvia uma crítica contemporânea, à apatia do individuo moderno, da sua vida de plateia e nunca de palco, na indiferença generalizada em relação ao horror ubíquo transmitido pelos media como semblante do Mundo.
O filme é embebido de um tal espírito inusitado, que tudo no seu ambiente parece suscitar um aura de negativismo imanente; as cidades são anónimas, despersonalizadas, num limbo ainda mundo e habitável, de um feio intencional onde as pessoas suportam, atrofiam e resignam-se a uma vida de vã esperança.
Neste conto, a história gira em torno de um assassino em série, que comete um conjunto deplorável de homicídios, baseados nos sete pecados mortais, uma espécie de contra-herói culto, que solto na multidão, tenta expiar os seus pecados e os dos seus semelhantes, esta obsessão, por ironia do destino, irá-o transformar no algoz de si próprio, de forma brilhantemente premeditada. O Fim, não se conta.
O que o demarca dos restantes e por possível comparação:
Algo ética e artisticamente superior a O Silêncio dos Inocentes, que recusa explorar o sofrimento para fins cómicos ou recreativos, e noz faz perguntar em que mundo estamos a viver.
Steven Jay Schneider, 1001 FILMES; Para Ver Antes De Morrer
Notas dignas de registo, o filme inicialmente tinha um final muito mais trágico, que o público da ante-estreia chumbou. O filme foi escrito por um caixa da Tower Records (Andrew Kevin Walker) que por sorte foi notado por Fincher.
O filme é para ver e rever, redundante é escrever mais sobre ele.

segunda-feira, 23 de maio de 2005

O Asco da Imprensa

É impossível percorrer uma qualquer gazeta, seja de que dia for, ou de que mês, ou de que ano, sem aí encontrar, em cada linha, os sinais da perversidade humana mais espantosa, ao mesmo tempo que as presunções mais surpreendentes de probidade, de bondade, de caridade, a as afirmações mais descaradas, relativas ao progresso e à civilização.
Qualquer jornal, da primeira linha à última, não passa de um tecido de horrores. Guerras, crimes, roubos, impudicícias, torturas, crimes dos príncipes, crimes das nações, crimes dos particulares, uma embriaguez de atrocidade universal.
E é com este repugnante aperitivo que o homem civilizado acompanha a sua refeição de todas as manhãs. Tudo, neste mundo, transpira o crime: o jornal, a muralha e o rosto do homem.
Não compreendo que uma mão pura possa tocar num jornal sem uma convulsão de asco.
Charles Baudelaire, in Diário Íntimo

Desenhos da Natureza

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Visto aqui Quase em Português

domingo, 22 de maio de 2005

Media Blogs!

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