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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Is Le Corbusier the real grandfather of Hip-Hop?

Supor que a Beat Generation e depois o Hip-Hop, estes fedelhos... de calças largas e ténis volumosos, que calcorreiam as nossas cidades, emsimesmados no seu mundo, pelos seus headphones e faixas de Public Enemy, foi criação dos enormes subúrbios descaracterizados, que se tornaram imagem de marca das nossas cidades, é asseverar, que como tudo, somos a soma do ambiente e das circunstâncias... se a música é repetitiva e o loop idem, então, prestemos vassalagem a este senhor:

"In the late 1920s, Le Corbusier created a plan for Paris," Ford says. "Its most celebrated portion was called 'Towers in the Park.' [...]
Think unremarkable, high-rise apartment buildings. Think low-income housing projects. [...]
"Many of hip-hop's most prominent artists were born, raised, and perfected their crafts in those very same housing projects. Hip-hop was a result of the economical, political, and sociological deprivations instituted by the housing projects across America."

metrotimes

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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Dr. Octagon



Procurando revitalizar o Hip-Hop para audiências não mainstream, o primeiro álbum a solo de Kool Keith é um must have, um clássico anómalo, que se recusa em encaixar em convenções.
Dr. Octagon, a.k.a. Kool Keith, é um Cirurgião incompetente, que simula ser uma Ginecologista... no seu labor diário molesta os seus pacientes e enfermeiras, o mote está dado, para um conjunto de juvenis, mas inegavelmente hilariantes letras de temática pornográfica, que passam pela ida à Ginecologista, até à sua luta interior entre ética profissional e necessidades carnais:
So what do you think Doctor? Was I....
I didn't mean to.
Scientific detachement. Ha!
Professional ethics
I'm not just a doctor, I AM A MAN
Doctor I didn't mean to!
I have desires. I have needs
I know you have needs and I know that you have desires (...)
O som, entre o Hip-Hop e a Trip-Hop mais electrónico, é uma banda sonora de filme futurístico de horror, servindo de base para o completamente alucinado alter ego de Kool Keith, mas o primor está na forma como se funde as rimas e o som.
Nunca Kool Keith, voltou a elaborar um álbum com os predicados de Dr. Octagon, sendo que todo o seu trabalho posterior, é inevitavelmente comparado com a sua obra seminal, apesar de participações frutuosas com nomes como Ultramagnetic MCs, Dan the Automator, The Prodigy.
Hoje mais do que nunca, o álbum é considerado um dos mais brilhantes, originais e singulares da década de noventa.

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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Death Grips - Hacker


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Este álbum, assegura aquilo que por extensão, ainda se pode chamar de Hip-Hop, um verdadeiro assalto sónico aos limites do Gangsta Rap... esta mescla de palavras anti-establishment, apontadas a vários alvos da cultura comercial, são aqui o leit motiv.
The Money Store, dos Death Grips, foi um dos melhores álbuns de 2012, a mistura explosiva de samples em forma de break beats e loops distorcidos, sobrepostos por uma voz em perfeita pernefália bélica, não granjeiam um lugar nos tops de vendas, antes sim, um álbum de colecção para os amantes de Hip-Hop mais alternativo.

© Death Grips

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