um-ponto-de-fuga-banner

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Os gestos repetem-se!

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Rousseau - "Era um louco interessante"



(...) Tudo isto é bastante espantoso e sugere que os intelectuais são tão pouco razoáveis, tão ilógicos e supersticiosos como qualquer outra pessoa. A verdade, aparentemente, é que Rousseau foi um escritor genial mas fatalmente desequilibrado tanto na vida pessoal como nos pontos de vista que defendia. A pessoa que melhor soube resumir a sua personalidade foi Sophie d´Houdetot, a mulher que afirmou ser o seu único amor. Sophie viveu até 1813 e, já extremamente velha, fez o seguinte veredicto:
"Era suficientemente feio para me assustar e o amor não fazia dele uma pessoa mais atraente. Mas era uma figura patética e tratei-o com gentileza e bondade. Era um louco interessante."

JOHNSON; Paul; Intelectuais

Etiquetas: , , ,

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Moradia em Peniche



Lanço o repto, a este gentinha dos subúrbios, habituada ao smog matinal de Lisboa, a trocar a sua vida no seu atarracado apartamento, repleto da um mau estar difuso e invasor, pela simplicidade pastoril de uma Moradia... onde o seu cão passeia sozinho e estacionar o carro não é um desafio à própria paciência.

Etiquetas: , ,

domingo, 26 de janeiro de 2014

Pyromaniac 2

No dealbar dos anos 90, a Artista Josephine Meckseper, teve um olhar atento à transgressão, seja motivada politicamente ou meramente seguindo as leis não escritas pela indústria. O seu trabalho, coloca em oposição as imagens do capitalismo, quer sejam a favor ou a contra, imagens que mutuamente se sustentam; puritanos contra vendidos pelo sexo; gurus do progresso contra conservadores; fiéis contra não crentes!

© Josephine Meckseper, Pyromaniac 2, 2003

Etiquetas: ,

sábado, 25 de janeiro de 2014

80´s Star Wars














































Da esquerda para a direita, desmascarados, Luke Skywalker, Princess Leia, Chewbaca, Han Solo que parece pequeno quando comparado com o elemento mais alto. Este continuava a ser o elenco principal da primeira sequela, que acabou por ser um sucesso comercial, de um dos filmes mais caros feitos por aquela altura.
Apesar de ser apontado como o melhor filme desta primeira saga, a crítica em geral dividiu a sua opinião sem consensos.

Etiquetas: , , , ,

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Great Album Covers - Rage Against The Machine
































Photojournalism and Blink Art:
Rage Against the Machine,”
Photo by Malcolm Browne, 1992.

Cheap thrills or political statement? Rage Against the Machine made a whole bunch of statements with its debut record cover. The photo of a Vietnamese Buddhist monk torching himself shocks and rivets—this is album art as car crash. The 1963 photo by Associated Press correspondent Malcolm Browne received the World Press Photo of the Year award. The cover demands attention, screams political awareness, then haunts you after you turn away.
 SCENE 360

Etiquetas: , ,

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

The Mirror

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Le Corbusier's Ronchamp, Vandalized

























On Friday, a nun gave warning that the Chapel of Ronchamp, considered by many to be one of the key architectural works of the last century, had been vandalized. When police arrived on the scene, they found signs of forced entry: a stained-glass window, one of many executed by Le Corbusier, was broken and a concrete trunk was missing. As Le Monde reports, the intruders had also attempted to gain entry via a door. The overall damage was, according to some, "priceless" because the stained-glass had borne an original illustration by Le Corbusier. An initial assessment from the department of historical monuments found the window to be irreparable. 
This morning the Fondation Le Corbusier, which protects the architectural and artistic works of Le Corbusier, urged that emergency measures be taken to secure the protected site. The statement, delivered by Antoine Picon, President of the Fondation, called on the Association Oeuvre Notre-Dame-du-Haut to "better protect the heritage of the twentieth century and that of Le Corbusier in particular." Picon also took the opportunity to point to the church's poor structural and cosmetic state, citing in particular "moisture problems, infiltration and poor preservation of masonry." 
Ronchamp is one of Le Corbusier's most idiosyncratic buildings. The church's design blends traditional Catholic affects (the crucifix, an effigy of the Virgin Mary) with the architect's own personal lexicon of symbols. The hand-painted, ceramic door on the church's west wall contains vague, some might say, crude symbols that have little to do with the history of ecclessiastical architecture and design. The same goes for the wall of modular stained-glass windows, which recreates medieval glazing in modernist fashion. The broken stained-glass has been reported to have been signed by the architect himself, though images of the intact window seem to contradict them. Nearly 80,000 tourists visit Ronchamp annually, while the parish continues to use the church for services.



















Metropolis

Etiquetas: , ,

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Sartre - "Uma pequena bola de pêlo e tinta"

(...) A verdade é que, tal como Rousseau, Sartre não conseguiu ter qualquer tipo de coerência e consistência nas suas ideias políticas. Não houve um corpo doutrinal que lhe tivesse sobrevivido. No fim - e, uma vez mais, à semelhança de Rousseau -, nada mais deixou que um vago desejo de pertencer à esquerda e ao campo da juventude. O declínio intelectual de Sartre que, afinal, de contas, parecia, a certa altura, ter-se identificado com uma filosofia de vida apelativa, embora confusa, foi particularmente espetacular. Mas há um grande sector, entre as pessoas cultas, que exige líderes intelectuais, por mais insatisfatórios que sejam. Apesar das suas enormidades, Rousseau foi muitíssimo celebrado por altura da sua morte e depois dela. Sartre, outro monstre sacré, teve um funeral magnífico com a presença da toda a intelectualidade parisiense. Mais de 50000 pessoas, a maior parte delas jovens, seguiram o féretro até ao cemitério de Montparnasse. Para conseguirem ver melhor, algumas delas treparam às árvores. Uma delas caiu, estatelando-se precisamente em cima do caixão. A que causa queriam prestar homenagem? Que fé, que luminosa verdade queriam celebrar com a sua presença em massa? Bem podemos perguntá-lo.

JOHNSON; Paul; Intelectuais

Etiquetas: , ,

domingo, 19 de janeiro de 2014

Losing your job is like a dive with the sharks!

sábado, 18 de janeiro de 2014

A Culpa em Dostoievski

(...) Bárbara correu então para a escada, seguida de Dacha. Mas mal entrou na água-furtada, soltou um grito e caiu sem sentidos.
O cidadão do cantão de Uri estava ali enforcado, atrás da porta. Sobre uma mesinha, via-se um bilhete escrito a lápis:

        Não acusem ninguém. Eu é que me matei.

Nessa mesma mesa estava um martelo, um bocado de sabão e um prego, provavelmente de reserva. A corda que servira para o enforcamento fora previamente esfregada com sabão. Tudo indicava que Nicolau premeditara o seu acto e conservara a lucidez até ao derradeiro instante.
Na autópsia do cadáver os médicos rejeitaram unanimemente qualquer indício de loucura.

Dostoievski; Fiodor; Os Demónios

Etiquetas: , ,

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Death Grips - Hacker


Image hosted by Photobucket.com































Este álbum, assegura aquilo que por extensão, ainda se pode chamar de Hip-Hop, um verdadeiro assalto sónico aos limites do Gangsta Rap... esta mescla de palavras anti-establishment, apontadas a vários alvos da cultura comercial, são aqui o leit motiv.
The Money Store, dos Death Grips, foi um dos melhores álbuns de 2012, a mistura explosiva de samples em forma de break beats e loops distorcidos, sobrepostos por uma voz em perfeita pernefália bélica, não granjeiam um lugar nos tops de vendas, antes sim, um álbum de colecção para os amantes de Hip-Hop mais alternativo.

© Death Grips

Etiquetas: , , ,

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Home Spa - architekti.sk - Archdaily


From the architect. Home Spa is situated in Slovakia’s capital Bratislava. The key idea of our project was to create a “relaxing & chill-out spot” with 3 parking places, situated in a hilly garden behind the client’s family historical residence.

The ‘Home Spa’ is interconnected with the neobaroque object both at garage level and a green roof situated above the garage. The concept of rotation and placement of the object to a supporting wall enabled us to create a spacious covered terrace, providing the client’s with an intimate privacy so rare to find these days in the center of Bratislava.

Large garage covered with a green roofwas designed as a gallery. The first floor belongs to a relax zone – wellness with a pool, whirlpool, sauna and a tepidarium. The entire ‘Home Spa’ is visually interlinked with the garden, which flat area was made larger thanks to additional greenery while preserving all original spruces.
  Archdaily

Etiquetas: , ,

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

The Engineer - That´s why he is a hive of totally pointless activity, for wich we give him thanks


Os Engenheiros, na sua imagem empresarial, simpatizam com imagens de indivíduos com capacetes, réguas sobre uma mesa, uma caneta na ponta da mão, braços cruzados numa fotografia, fato e gravata. Tudo isto resulta da tentativa patética e vã, de obter um estatuto semelhante a um Arquiteto, ora nós Arquitetos somos menos formais.
Given the immense mounds of paper it produces, you would think that business would need people who know how to string a grammatical sentence together. Curiously, this is not the case: "bookish types", as they are contemptuously know, are not held in high regard. They don´t have "pratical skills"; they are "dreamers". By contrast the engineer knows how to make things. He (and it almost always is a "he") has studied mathematics, and maths, as everyone knows, is a rational science.
The Engineer, then, is in touch with reality. He gets to the heart of the matter without over-complicating things. He is contemptuous of men (and even more so women), who are by their nature unreliable and the source of endless complications. His dream is total automation, "to within a millimetre" and "in real time", created by machines built so that you only need to press a button to get the required result. The Engineer is out of sync with the rest of us. He´s funny, but not deliberately so. His eccentricities would make him a enjoyable lunchtime companion if he weren´t such an oaf.
While he waits for the day when all life will run like a well-oiled machine, the engineer loves to solve problems. When there aren´t, he creates them. That´s why he is a hive of totally pointless activity, for wich we give him thanks. (...)
MAIER; Corinne; HELLO LAZINESS, Why hard work doesn´t pay, ORION BOOKS

Etiquetas: , ,